domingo, 1 de dezembro de 2013

Mantra da fortuna e da prosperidadeMantra traz fortuna e prosperidade

Todo dia eu procuro a perfeição... Ser alegre, feliz, forte. Começo o dia cultivando na mente e no coração: amor, fé e muita sorte... Tenho certeza que a luz de Deus guia os meus passos, minhas palavras, meus pensamentos, minhas atitudes... Sou feliz, porque meus pensamentos são positivos, e vibro positivamente em favor: da união da família, da prosperidade do meu trabalho e para a felicidade material e espiritual de todos os meus irmãos e irmãs desse planeta. Que o pão farto, esteja sempre em minha mesa e que nunca falte na mesa dos meus irmãos... Estou sempre vibrando positivamente pela minha saúde e que o amor seja abundante em minha vida e também na vida de cada irmão e irmã. Penso positivamente para afastar as energias negativas, que possam vir de pessoas menos evoluídas... Vibro positivamente em favor da natureza, pelos animais, pela prosperidade de todos, pelos meus irmãos desempregados, doentes, abandonados, apegados aos vícios, tristes, angustiados. Para que eles sejam fortes, tenham fé e nunca, nunca se afastem de Deus... Acredito firmemente, no poder do meu pensamento positivo, porque Deus está vivo, presente, dentro de mim... Hoje, estou muito melhor do que estava ontem. Amanhã, estarei muito melhor do que estou hoje... Forças negativas não irão me derrubar, não irão me prejudicar, não irão me vencer, porque Deus, vivo dentro de mim, me mantém: firme, forte e feliz.... Vibro positivamente para cada irmão e irmã, em cada canto deste planeta e que tudo aquilo que eu desejo se transforme em realidade: hoje e sempre.... Amém, amém, amém

Lakshmi , a deusa da fortuna

Lakshmi Deusa Lakshmi significa "boa sorte" para os hindus. A palavra "Lakshmi" é derivado da palavra em sânscrito Laksya, que significa 'fim' ou 'meta', e ela é a deusa da riqueza e prosperidade, tanto material como espiritual. Ela é a deusa do lar da maioria das famílias hindus. Lakshmi é representada por uma mulher bonita de pele dourada, com quatro mãos, sentada ou em pé sobre uma flor de lótus desabrochada e segurando um botão de lótus - que representa a beleza, pureza e fertilidade. Os Princípios de Lakshmi e Mahalakshmi
"Antes de mais nada, como nós vemos, este símbolo da Lakshmi representa, como eu lhes disse antes também, que uma pessoa que tem a Lakshmi deve ser muito generosa." Shri Mataji Nirmala Devi - EUA - 2000 "Com uma mão, Ela está doando aos outros. Uma pessoa que é avarenta com Lakshmi é absolutamente contra o Princípio de Lakshmi. E uma pessoa avarenta assim nunca pode regozijar as bênçãos. E, gradualmente, ela começa a ficar cada vez mais pobre. Quando você começa a dar com a mão esquerda, isso significa que você abriu a porta para sua Lakshmi entrar. Então, a graça de Lakshmi vem em você. E essa graça, como Lakshmi, também tem outro aspecto: que você deve dar proteção. Aquelas que são pessoas com dinheiro devem proteger deste jeito. Proteger quem? Proteger as pessoas que estão em dificuldades, pessoas que estão sofrendo muita crueldade, crianças órfãs que necessitam de sua ajuda. Tudo isso deve ser examinado cuidadosamente. E a proteção das pessoas que são dependentes de você. Então, isso tem que ser feito com a mão direita. Esse é o símbolo de Lakshmi. E há duas mãos levantadas lá, que vocês viram, com o lótus cor de rosa. O lótus cor de rosa sugere que você deve ter amor no seu coração. Rosa é o símbolo do amor e da compaixão. Como Eu disse antes a vocês também, uma pessoa que tem Lakshmi deve ter uma casa onde todo mundo é recebido. Como um lótus que recebe todos os insetos, mesmo os besouros que têm muitos espinhos. E o besouro vem e dorme a noite inteira muito confortavelmente. E o lótus fecha suas pétalas de forma que o besouro não tenha problemas para ficar confortável. Portanto, essas casas devem acolher os hóspedes, qualquer que seja o tipo deles. E eles devem ser tratados muito bem, como se os Deuses tivessem vindo à sua casa." (...) "Outro símbolo muito importante é que Ela está em pé sobre um lótus. Está tudo glorificado, todos os belos lótus carregando-A. Mas o lótus sugere que Ela não lança nenhuma pressão, nenhum desequilíbrio, nenhum poder ao redor. Mas nesses países onde as pessoas têm dinheiro, elas tentam lançar poder em tudo ao redor. E aquela que tem dinheiro se torna a pessoa mais poderosa. Tudo se transforma em poder, então. Dinheiro é poder, amor é poder. Esse poder não tem nenhuma divindade nele, mas é um poder de opressão e agressão e vaidade. Todos esses símbolos da Lakshmi são muito convincentes. De modo que, hoje, quando dizemos que alguém tem dinheiro, ou algum país ou alguma nação, eles são exatamente o oposto do que eles deveriam ser. A razão é que eles não são iluminados. Eles têm que ter luzes em seus corações, assim como nós vemos isso no Diwali, tem que haver a luz. E sem iluminação, essas pessoas ricas, assim chamadas Lakshmipatis, tornam-se insensatas. É por isso que tem que haver luz. Porque com Lakshmi, uma pessoa pode tornar-se completamente cega. A assim chamada Lakshmi não lhe dá uma compreensão apropriada do que significa você ter dinheiro, você ser rico. O que isso significa? É por isso que a pessoa quer ter luzes. A menos e até que você tenha a luz da Divindade dentro de você, você não compreenderá o grande símbolo da Lakshmi. Mas, na Sahaja Yoga, nós acreditamos que a Lakshmi deve se tornar Mahalakshmi. O homem tem que tornar-se um “homem maior”, maha-manava. O que isso significa? Que Ela tem que tornar-se a Mahalakshmi. Mahalakshmi é uma Divindade que torna você completamente satisfeito com o que quer que você tenha, completa satisfação. Não apenas isso, mas você começa a pensar: “O que quer que eu tenha não é suficiente. Eu tenho que ter alguma outra coisa. Nem dinheiro, nem mais carros, nem mais televisões e objetos, mas eu tenho que ter alguma outra coisa que me dará a verdadeira satisfação.” Você sabe que a lei da economia é que você nunca está satisfeito, nada é saciável. Então você segue comprando um e outro, e outro, e outro, e assim por diante. Mas, quando o Princípio de Mahalakshmi brilha em você, então você não quer mais. Você deseja dá-lo aos outros e você quer regozijar sua generosidade. Esse é o primeiro sinal de que você está se movendo agora de Lakshmi para Mahalakshmi. Até o Princípio de Lakshmi, você estava cego. E o que quer que ele fosse, você estava pedindo mais coisas e mais coisas e mais coisas. Depois que isso termina, então você tem luz, iluminação. Quando você tiver feito todas as quatro coisas apropriadamente, isto é, generosidade, proteção, e hospitalidade e compaixão, então você começa a se envolver em outro modo de movimento, porque você sabe que nada traz satisfação, nada é saciável, correndo de uma coisa para outra, daquela para outra, daquela para outra." (...) "E no caminho de Mahalakshmi, você pode encontrar outros tipos de personalidades. Porque se você tem a luz em seu coração, então você começa a ver que esse negócio de dinheiro não traz nenhuma satisfação. Você continua mudando de um para outro. Então você pensa: “O que nós devemos fazer?” Com essa luz em seu coração, você descobre que você tem que seguir, agora, o Princípio de Mahalakshmi. Senão você estará perdido. Então, quando você pensa em Mahalakshmi, você começa a buscar, a buscar o caminho pelo qual você possa realmente ter uma verdadeira satisfação na vida." http://www.sahajayoga.org.br Oração
Lakshmi, Deusa da Fortuna e Abundância, Das riquezas de Deus no alto, Teus tesouros vindos do Sol Derrame sobre nós! Coração com a Luz sintonizado, Poder para do céu trazer Riqueza que o plano expande para todos os homens Dos Mestres Ascensionados ! Afina nossa consciência com a tua! Amplia nossa visão e faz-nos ver Que a riqueza é para todos os de Fé Que chamam Deus e pedem para o chamado descer. Que desça nós, mandamos, Farto MANÁ da mão de Deus com igualdade Para que aqui como no alto, Expressando Amor a Deus, Recebamos Saúde, Força, Abundância e Prosperidade! Assim seja e assim é! anjodeluz.net

domingo, 15 de setembro de 2013

zen-musica celta - hevia - medieval fantasia

ENYA / EL SUEÑO DE LAS HADAS

Deusas celtas, soberanas da terra e da guerra

“A morte nasce conosco e conosco caminha por todos os instantes da vida, mesmo que tentemos ignorá-la”. John O’Donoghue, escritor irlandês. Mirella Faur Do grande tronco indo-europeu faziam parte os vários povos celtas estabelecidos em diferentes lugares do continente europeu. Considerados pelos romanos como bárbaros valentes, jamais formaram um império pois lhes faltava uma liderança única, as diversas tribos sempre guerreando entre si. Apesar da sua diversidade étnica, entre os séculos VIII e V a.C. houve uma cristalização da cultura celta com a uniformização dos sepultamentos (os mortos passaram a ser enterrados com armas e pertences e não mais cremados), a construção de fortificações com paliçadas e melhor elaboração dos conceitos e costumes sobre vida e morte. A sociedade celta era dividida em clãs e os laços familiares eram muito valorizados. As mulheres celtas se assemelhavam aos homens não apenas pela sua estatura e altivez, mas também com respeito à coragem e participação ativa nas batalhas, conforme comprovam centenas de relatos de mulheres poderosas e rainhas deificadas como Boudicca e Maeve. Os celtas respeitavam profundamente a Natureza, honrando a Terra e suas criaturas como elos sagrados na teia da criação e na magia da vida. Esta reverência e o culto de inúmeras divindades ligadas às forças da natureza mantiveram-se intactos mesmo depois da romanização das terras celtas e do sincretismo com os deuses romanos. Porém, a erradicação e perseguição agressiva e opressiva da religião pagã aconteceram com a chegada do cristianismo, que conseguiu impor seus dogmas e proibições apesar da resistência dos druidas e do povo, principalmente o irlandês. Para erradicar a religião pagã e suas tradições os monges cristãos começaram a registrar lendas, mitos, crenças e costumes com as devidas correções e inevitáveis distorções, introduzindo elementos e conceitos cristãos. Mesmo assim, uma boa parte do legado ancestral foi preservada e o substrato original pode ser distinguido se usarmos um “filtro” corretor, olhando além das incongruências conceituais e sobreposições cristãs. Um dos conceitos celtas mais difíceis de compreender e aceitar - pela nossa cultura cristã e a mentalidade atual - é a associação dos arquétipos sagrados femininos com a guerra. Para transpormos barreiras conceituais devemos conhecer o princípio celta da soberania da terra, sempre representado por uma Deusa Mãe com características protetoras e defensoras. A vida e a sobrevivência dependiam da terra e por isso ela devia ser preservada e protegida, pois desrespeitar a terra e a soberania de um povo significava ofender e ameaçar a própria natureza criadora da vida. A soberania – o verdadeiro poder de quem governava e conduzia os destinos de um povo – pertencia a um arquétipo feminino, a própria Deusa da Terra, com a qual o rei ou governante devia se casar simbolicamente para garantir a prosperidade e paz. O casamento do rei com a Deusa da terra representava as condições indispensáveis para que a soberania se manifestasse: respeito, igualdade, confiança, parceria e solidariedade. A representante da Deusa soberana era uma sacerdotisa ou rainha imbuída de poderes especiais, que até mesmo podia ser divinizada, como se conclui das lendas de Macha, Maeve e Boudicca. Nos mitos aparece de forma metafórica o alerta sobre as conseqüências da opressão, violência e exploração da natureza e da mulher com os inerentes desequilíbrios, a falta de prosperidade e do convívio pacífico. Em várias lendas, Macha (pronuncia-se Maha) é descrita como uma típica deusa celta tendo um caráter ambíguo: ora generosa e gentil, ora terrível e implacável guerreira.Ela - assim como Maeve – é uma divindade ctônica, ligada às dádivas da terra e à sua necessária defesa e proteção. Maeve (ou Medb) representava o espírito feminino arcaico, existente em cada mulher e que é expresso em grau maior ou menor como comportamento instintivo, impulsivo, corajoso, combativo, sedutor e fértil. Outras fontes citam Macha como sendo uma das faces de Morrighan, a formidável deusa tríplice da guerra, morte e sexualidade (o meio natural para garantir a fertilidade). As faces de Morrighan chamadas de Morrigna eram conhecidas como: Nemain, o frenesi combativo que infundia o terror nos inimigos, Morrighan, a “Grande Rainha” que planejava o ataque e incitava o heroísmo e a valentia dos combatentes, Macha ou Badb, o corvo que se alimentava dos cadáveres dos mortos em combate e que era associada aos sangrentos troféus da batalha (as cabeças decapitadas dos inimigos, consideradas “sua colheita”). Esta triplicidade também era conhecida com os nomes de Banba, Fotla, Eriu, as ancestrais padroeiras da Irlanda. A natureza das deusas celtas é multifuncional e com complexos significados, mesclando elementos ancestrais dos pacíficos povos pré-celtas (maternidade, fertilidade) com os dos combativos celtas, onde prevaleciam atributos de guerra, morte e sexo, acrescidos de soberania.Várias divindades representam uma paradoxal união de extremos: amor e guerra, guerra e fertilidade, guerra e soberania. Não existe uma deusa do amor no panteão celta, as deidades - deusas e deuses- simbolizam as forças da natureza e a eterna roda da vida/ morte/renascimento, início/ fim/recomeço, em que os opostos se seguem em círculos evolutivos e tem o mesmo peso. Na filosofia celta não existia vida sem morte, nem paz sem guerra. Cada ser traz em si estes elementos e pela sua percepção vemos a necessidade do seu equilíbrio, que pode ser desestabilizado pela supervalorização de uma característica em detrimento de outra. Nosso desenvolvimento espiritual depende da compreensão e harmonização de todos os elementos que fazem parte do nosso ser. Somente conhecendo a face escura e selvagem e “domando-a”, poderemos tomar consciência da nossa divina complexidade, conhecendo assim a verdadeira e completa natureza. É possível unir as qualidades maternais e femininas com os aspectos guerreiros, os dons da arte, magia e sedução. Em muitas referências míticas, iconográficas e literárias vê-se a forte ligação entre as deusas da guerra e a presença de mulheres nas batalhas. Indo além das interpretações tendenciosas romanas e as difamações cristãs, percebemos esta ligação como uma associação simbólica entre guerra e ritual. Para os celtas a caça era uma atividade que envolvia rituais para assegurar o sucesso, da mesma forma como as mulheres celtas vestidas de preto, com os braços elevados e proferindo maldições contra os conquistadores romanos tinham um forte componente ritualístico.As sacerdotisas que atuavam nos campos de batalha usavam encantamentos para atrair poderes sobrenaturais e direcioná-las contra os inimigos, fortalecendo seus companheiros para não recuar perante o inimigo. Os historiadores romanos descreveram as mulheres celtas como bruxas ferozes e ameaçadores, altas, robustas, com pele alva e olhos azuis e longos cabelos ruivos, sacudindo os punhos com raiva e gritando maldições. Em outras situações, as mulheres ficavam com seus filhos na retaguarda e incentivavam seus homens com gritos e orações para que lutassem melhor e não desistissem. Das inúmeras mulheres guerreiras, sacerdotisas e rainhas poderosas sobressaem-se duas famosas rainhas: Cartimandua, dirigente dos Brigantes, sacerdotisa da deusa Brigantia e Boudicca governante dos Iceni, que se tornou famosa por venerar a deusa Andraste ou Andarta, a deusa da guerra citada por várias fontes. O nome Boudicca ou Boadiceia se origina na palavra celta bouda que significa vitória. A sua história é repleta de atos de coragem nas batalhas e crueldade com as prisioneiras, que eram empaladas vivas e mutiladas como oferendas sangrentas para a deusa Andraste e uma vingança pelo estupro das suas filhas e a conquista da terra pelos romanos. Existe um forte elo entre Boudicca e Andraste, podendo serem vistas como aspectos de uma mesma entidade, uma residindo no mundo sobrenatural e a outra sendo uma valente dirigente e cruel guerreira humana, ao mesmo tempo servindo como sacerdotisa da deusa da guerra. Andraste ou Andred cujo nome significa ”A Invencível’ era uma deusa irlandesa equiparada com Andarte cultuada na Gália e com características semelhantes à Morrighan, sendo evocada na véspera das batalhas para garantir a vitória.Os romanos diminuíram seu status para uma deusa lunar (por ser a lebre seu totem) e a associaram ao amor e fertilidade. No entanto, o arquétipo original de Andraste é de uma deusa escura e ceifadora, invocada apenas nos momentos de extrema necessidade, pois ela exigia sacrifícios de sangue humano, considerado o mais potente substrato mágico.Ela controlava os fios da vida de cada ser humano, do nascimento até a morte, pois a morte era parte inevitável da vida. O seu lado sombrio (da anciã) era amenizado pelos seus atributos de deusa lunar, regente do amor e da fertilidade (como mãe criadora da vida) e regente da caça (na sua face de donzela). O aparente paradoxo entre os aspectos e naturezas das deusas celtas reflete a profunda compreensão do processo de dar/receber, nascer/morrer, começo/fim. Muitas deusas aparecem como figuras promíscuas e destrutivas, mas elas personificavam aspectos da natureza, como a fertilidade e a soberania da terra, que tinham que ser defendidas a qualquer preço para assegurar a sobrevivência dos descendentes. A criação e a destruição são processos interdependentes, existe uma ausência de vida na escuridão da terra que recebe os mortos, mas também é a terra escura que abriga e promove o desabrochar das sementes, que renascem - assim como os mortos nela enterrados - para uma Nova Vida.